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Cotidianas

Radar de velocidade média em Minas: como funciona e onde ele está

14 de novembro de 2025

O novo sistema já opera de forma educativa na BR-040; entenda a tecnologia e saiba quando as multas podem começar a ser aplicadas no estado.

Motoristas que trafegam por Minas Gerais já encontram uma nova tecnologia de fiscalização nas rodovias. O sistema, que mede a velocidade média dos veículos, já estava passando por testes na BR-050, no Triângulo Mineiro, e também começou a operar em caráter educativo na BR-040. A proposta é aumentar a segurança, mas a aplicação de multas ainda aguarda uma definição nacional.

A mudança busca coibir a prática de frear bruscamente apenas no ponto de fiscalização e acelerar logo em seguida, um comportamento de risco comum em trechos com radares convencionais.

Como funciona o radar de velocidade média?
Os radares tradicionais registram a velocidade do veículo em um ponto fixo. Já os radares de velocidade média, operam calculando a velocidade ao longo de todo o trajeto monitorado.

Ao passar pelo primeiro ponto de fiscalização, o sistema registra o horário exato da passagem do veículo. Quilômetros à frente, outro equipamento faz a mesma captura. Com base nesses dois registros, um sistema calcula o tempo que o carro levou para percorrer a distância entre as duas câmeras.

Os aparelhos então determinam a velocidade média desenvolvida pelo veículo no percurso. Se esse valor for superior ao limite de velocidade regulamentado para a via, a infração de trânsito é caracterizada.

Onde está o novo radar e quando as multas começam?
Atualmente, o trecho monitorado pela nova tecnologia está localizado na BR-040, entre os KMs 545 e 551, sentido Belo Horizonte/Juiz de Fora. No entanto, a operação ainda está em fase educativa, o que significa que, por enquanto, os motoristas flagrados acima da velocidade média não estão sendo multados.

A aplicação de multas por esse tipo de radar depende de um processo regulatório que envolve, primeiro, a homologação pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e, posteriormente, discussão e regulamentação no Congresso Nacional.

Escrito por: *Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

Fonte: Estado de Minas

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