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Cotidianas

- Guaxupé

Cidadã propõe criação de lei para cães de apoio emocional em Guaxupé (MG)

10 de abril de 2025

Boa tarde,
 
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Cidadã propõe criação de lei para cães de apoio emocional em Guaxupé
Durante uso da tribuna na Câmara, Andreia Nascimento defendeu a implantação de projeto com cães de assistência para crianças e adolescentes com TEA.

Na noite da última segunda-feira (07/04), durante a 10ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Guaxupé, a cidadã Andreia Nascimento fez uso da tribuna para apresentar aos vereadores e ao público o trabalho realizado pelo Instituto Adimax, sediado na cidade de Sorocaba (SP). O convite para sua participação partiu do presidente do bloco do PL, vereador Marcelo Braghetta Pedroza.


Em sua fala, Andreia destacou a atuação do Instituto Adimax na formação de cães de assistência para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A instituição, segundo ela, já entregou 20 cães de serviço, especialmente das raças Golden Retriever e Labrador, conhecidas por seu comportamento dócil e faro apurado.

“O Instituto Adimax é uma organização sem fins lucrativos que promove a inclusão social e o bem-estar animal. Eles transformam filhotes em cães de assistência por meio de treinamento profissional, melhorando a autonomia e a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou transtornos como o autismo”, explicou Andreia.
Ela relatou ainda sua experiência pessoal com o neto Bernardo, que é autista, e que em breve contará com a Sky, uma cadela da raça Husky, que atuará como cão de apoio emocional — sendo a primeira com essa função em Guaxupé. “Mas, para isso, é preciso criar um projeto de lei municipal. Esses cães precisam ter o direito de transitar com seus tutores em espaços públicos e privados, inclusive em consultas médicas e no transporte público”, destacou.

Andreia reforçou a necessidade de estrutura local para a implantação de um projeto semelhante em Guaxupé, como a capacitação de adestradores especializados e a formação de famílias socializadoras, responsáveis pelos primeiros meses de convivência e socialização dos filhotes.

“Não temos adestradores capacitados na cidade. Seria preciso formar esses profissionais ou trazê-los de fora. Também precisamos de famílias que aceitem acolher os filhotes nos primeiros 12 meses, com acompanhamento de psicólogos, veterinários e equipe técnica. É um processo longo, mas transformador”, disse.

Ela ainda sugeriu a criação de parcerias com instituições da região, como o Instituto Federal de Muzambinho, para apoio técnico e veterinário, e se colocou à disposição para ser coparticipante ativa em todas as etapas do projeto. “Quero estar junto em tudo que for possível. Essa causa é urgente, principalmente para ajudar crianças autistas durante as crises, que acontecem com frequência nas escolas. Eu vivo essa realidade dentro da minha casa”, concluiu
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Guaxupé