Como parte das ações do Maio Laranja, mês dedicado à prevenção e ao enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Guaxupé, promoveu duas importantes capacitações voltadas a profissionais da rede de proteção infantojuvenil.

Na tarde da última sexta-feira (23/5), agentes de saúde participaram de uma palestra realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação. A atividade foi conduzida pela equipe da DEAM e do Posto de Medicina Legal (PML) de Guaxupé, com enfoque na escuta sensível e no acolhimento adequado de relatos espontâneos de violência. A capacitação abordou fundamentos jurídicos e teóricos, além de técnicas para identificação de sinais e sintomas de abuso — muitas vezes sutis — em crianças e adolescentes. O médico legista Dr. Marcelo Vieira apresentou o protocolo humanizado de atendimento a vítimas de violência sexual, ampliando o conhecimento dos profissionais sobre as melhores práticas de abordagem nesses casos delicados.

Já na tarde desta terça-feira (27/5), foi a vez dos profissionais da educação participarem de ação semelhante, desta vez realizada na Câmara Municipal de Guaxupé. A palestra, ministrada pela delegada titular da DEAM, Dra. Mireli Mafra, reuniu diretores e gestores escolares das redes municipal, estadual e privada, ampliando o alcance da conscientização para um público que está em contato direto e constante com o público infantojuvenil.

Segundo a Delegada Mireli Mafra, “um dos principais objetivos dessas capacitações é transformar os participantes em multiplicadores de conhecimento, aptos a disseminar informações cruciais em suas unidades de saúde e instituições de ensino. Essa abordagem integrada é essencial para o fortalecimento da rede de proteção, unindo setores como saúde, educação, promoção social e segurança pública em torno de estratégias que garantam a dignidade e a integridade de nossas crianças e adolescentes.”

O Delegado Regional de Guaxupé, Fabiano Roberto Mazzarotto Gonçalves, também ressaltou a importância do trabalho articulado: “Essas iniciativas demonstram que proteger o público infantojuvenil exige preparo, sensibilidade e ação coordenada entre as instituições. Com conhecimento técnico e compromisso social, é possível construir uma cultura de proteção que assegure ambientes mais seguros e acolhedores para os jovens.”